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domingo, 17 de novembro de 2013

Cultura Cearense

 O Artesanato

Entre o utilitário e a arte, o artesanato do Ceará apresenta os trabalhos mais simples e os mais finos e complexos, todos, entretanto, demonstrando a habilidade e a inventiva do homem e da mulher cearenses.



De herança portuguesa, indígena e africana, o artesanato desenvolveu-se desde a época colonial, do litoral até os sertões, adquirindo características próprias de cada região, utilizando as matérias-primas locais, incorporando novos elementos da formação sociocultural do povo, a exemplo da religiosidade, tão marcante na vida do nordestino, acompanhando sempre a rotina do cotidiano dos artesãos. Pelas suas mãos foram criadas ou reinventadas novas peças, numa profusão de beleza e bom gosto, enriquecendo e diversificando, assim, o artesanato cearense, pois eles sempre encontram uma maneira de trabalhar coisas novas.

São trabalhos em labirinto, rendas de bilro, filé, bordado, objetos de couro, madeira, metal, trançado de palha e cipó, barro, além de arte popular e das lembranças, que encantam a todos e tornam tão atraentes o artesanato do Ceará.

Distribuídas em quase todo o Estado, as diversas tipologias artesanais apresentam pólos bem definidos, concentrando em regiões ou municípios os trabalhos mais representativos do artesanato cearense.


rendas

Artesanato da Associação dos Artesãos de Campos Sales

Assim, é que se pode encontrar a renda e o labirinto na área do litoral destacando-se os municípios de Aquiraz, Beberibe, Fortim, Aracati, Acaraú e Trairi; o filé em Jaguaribe; os bordados em Itapajé e Maranguape; os traçados em palha em Sobral, Massapê, Aracati, Itaiçaba e Palhano; a cerâmica em Cascavel, Ipu e Viçosa do Ceará; os trançados em cipó em Cascavel; a arte popular em Canindé e em Juazeiro do Norte (com forte influência da devoção a São Francisco e ao Padre Cícero), representadas pelo imaginário nas figuras religiosas e no folclore local, esculpidas em madeira e barro, dentre outros.



 Palha
Toda esta gama de produtos pode ser encontrada nos lugares de origem, porém, Fortaleza concentra a maioria dos canais de comercialização, destacando-se a Av. Monsenhor Tabosa, Av. Beira Mar, Mercado Central, o Centro de Turismo e as lojas da Central de Artesanato do Ceará (CEART). Em Juazeiro do Norte, o melhor do artesanato da região do Cariri está em exposição no Centro de Cultura Mestre Noza.


Vale a pena conferir a originalidade e a criatividade dos nossos artesãos. O trabalho deles consagra o artesanato cearense como o mais conhecido e admirado no Brasil e no exterior. 


Fonte: Diário do Nordeste.

sábado, 16 de novembro de 2013

Ser gentil

Gentileza é um modo de agir, um jeito de ser, uma maneira de enxergar o mundo. Ser gentil, portanto, é um atributo muito mais sofisticado e profundo que ser educado ou meramente cumprir regras de etiqueta, porque embora possamos (e devamos) ser educados, a gentileza se trata de uma característica diretamente relacionada com caráter, valores e ética; sobretudo, tem a ver com o desejo de contribuir com um mundo mais humano e eficiente para todos. 
  Rosana Braga - O Poder da Gentileza.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Vida marinha

Quando o fotógrafo submarino Franco Banfi decidiu viajar o mundo para captar imagens da vida marinha,  ele registrou festival de beleza no fundo do mar. 
Cores vibrantes e inigualáveis podem ser vistas em detalhe nos grandes cardumes encontrados nos oceanos Índico e Pacífico e no Mar Vermelho.

Mas não é apenas a cor que chama a atenção nesses animais marinhos. Com formatos diferenciados, eles são um show à parte no fundo do mar.
Confira nas imagens

 A diversidade de cores e formas dos peixes oceânicos parece infindável. Pelas lentes do fotógrafo Franco Banfi, vemos o vermelho vibrante desse cardume (Foto: Franco Banfi)

 O fotógrafo Banfi é um experiente mergulhador que, com o passar dos anos, se tornou também um amante da biodiversidade da fauna e flora marinha (Foto: Franco Banfi)





O fotografo Banfi é um experiente mergulhador que, com o passar dos anos se tornou também um amante da biodiversidade da fauna e da flora marinha.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Língua Portuguesa

Ponta da Língua

Cheia de graça é a nossa língua, portuguesa. 
Você nem precisa aprender o á-bê-cê para rir com ela.

Ilustração: Clouds
Desde pequeno já ouve dizer que mentira tem pernas curtas
E mentira tem pernas? 
E a verdade? A verdade tem pernas longas? 
E quando dói a barriga da perna? 
Ou quando ficamos de orelha em pé? 
O que a barriga tem a ver com a perna, e orelha com o pé? 
Pra ser divertido, não leve nada ao pé da letra! 
Até porque letra não tem pé. Ou tem? 
Pé-de-meia é o dinheiro que a gente economiza. 
Pé-de-moleque, doce de amendoim. 
Dedo de prosa é papo rápido. 
Dedo-duro é traidor. 
Pão-duro, pessoa egoísta. 
E boca da noite? E céu da boca? 
É uma brincadeira atrás da outra! 
Cabeça de cebola, dente de alho, braço de mar. 
Com a nossa língua, a gente pode pegar a vida pela mão. 
Pode abrir o coração. Pode fechar a tristeza. 
A gente pode morrer de medo e, ao mesmo tempo, estar vivinho da silva. 
Pode fazer coisas sem pé nem cabeça. 
Mas brincar com palavras também é coisa séria. 
Basta errar o tom e você vai parar no olho do furacão. 
Então, divirta-se. Cuidado só para não morder a língua portuguesa!

Autor: João Anzanello Carrascoza.
http://revistaescola.abril.com.br/

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Arte, memória, patrimônio e história

Escola de Artes e Ofícios Thomaz Pompeu Sobrinho


Bem no início da Av. Francisco Sá, ergue-se um imponente palacete. Três andares, escadaria na entrada, paredes pintadas de amarelo. "É a casa amarela", dizem os moradores das redondezas no bairro Jacarecanga.
 Construído em 1929 sob influência do estilo Art Nouveau italiano, o casarão pertenceu ao engenheiro e antropólogo Thomaz Pompeu Sobrinho, onde morou até morrer em 1967, aos 87 anos de idade. Desde 2002, tornou-se abrigo do Centro de Restauro do Ceará e da Escola de Artes e Ofícios, que leva o nome do antigo dono da residência.

Escola de Artes e Ofícios Thomaz Pompeu Sobrinho
Av. Francisco Sá, 1801, Jacarecanga. Fortaleza-CE
Contato: (85) 3238.1244

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Casa da vovó!

Ser Livre


Não duvide do valor da vida, da paz, do amor, do prazer de viver, enfim, de
tudo que faz a vida florescer. Mas duvide de tudo que a compromete. Duvide do controle que a miséria, a ansiedade, o egoísmo, a intolerância e a irritabilidade exercem sobre você.
Quando somos abandonados pelo mundo, a solidão, é superável; quando somos abandonados por nós mesmos é quase incurável. Sábio é o ser humano que tem coragem de ir diante do espelho da sua alma para reconhecer seus erros e fracassos e utilizá-los para plantar as mais belas sementes, no terreno de sua inteligência.
Ser livre é não ser escravo das culpas do passado, nem das preocupações do amanhã.
Ser livre é ter tempo para as coisas que se ama. É abraçar, se entregar, sonhar, recomeçar tudo de novo. É desenvolver a arte de pensar e proteger a emoção.
Mas, acima de tudo, ser livre é ter um caso de amor com a própria existência e desvendar seus mistérios.
 Augusto Cury

domingo, 10 de novembro de 2013

Portas

Guardiãs de Templos Sagrados

A passagem do espaço profano para a entrada em um território sagrado. Essa é a representação da porta de um templo, que deixa à mostra um período da história esculpido em madeira e pedra. As portas aqui representadas foram fotografadas em Salvador, na Bahia. A data de construção oscila entre os séculos 17 e 18, época em que o movimento estético conhecido como barroco influenciava no Brasil as artes em geral.

                             Catedral Basílica
Imagem: Flickr: Mauriciomusikal 
Aqui, as portas tiveram influência do renascimento. Dá para observar isso nos desenhos: as almofadas são retangulares, sóbrias e há a presença de tachas.


   Igreja da Terceira Ordem de São  Francisco
Imagem: wikipedia.
O barroco  mostra a sua cara na moldura, entalhada em pedra. E, nos séculos 17 a 18, quando a maior parte desses templos foi construída na Bahia, a porta era a única maneira de a luz natural entrar. Para os pensadores da época, a pouca luminosidade aumentava o aconchego e aproximava os fiéis de Deus. 


 Igreja da Ordem Terceira de São Domingos Gusmão
Imagem: Copyright Alex Uchôa.
No Brasil o estilo marcou a literatura a pintura e a arquitetura. Foi uma época em que as igrejas  pipocavam por todos os cantos, em especial em regiões ricas, por conta do dinheiro vindo da agricultura e da extração do ouro e das pedras preciosas. E quando Igreja e política andavam de mãos dadas - o domínio de uma implicava a preservação da outra. Assim, as igrejas com missas diárias, eramo ponto de encontro que fervilhava. Daí a necessidade de portas largas e altas - os rituais fúnebres também aconteciam ali dentro. 

Igreja da Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo
Imagem: Flickr. 
Linhas sinuosas e entalhes delicados. A porta da entrada do templo é também uma expressão e religiosidade dos fiéis.

Para garantir a suntuosidade as portas recebem tratamento especial dos artistas, os detalhes eram caprichados, com desenhos de almofadas retangulares. que no baroco têm volume. Esse movimento artístico, aliás, passou por três momentos: o barroco em si, o rococó e o neoclássico.
No Brasil muitos dos detalhes dessas portas foram feitas de pedras, como arenito e calcário. Por serem mais frágeis, esses materiais são encontrados apenas em seus ornatos.
As igrejas do barroco possuem uma única porta - os templos com entradas laterais surgiram após esse período. Isso porque o estilo previa um tom mais teatral, dramático, mas também de acolhimento e reserva. Com isso, perde-se a luminosidade natural - luminosidade que, no passado, era obtida de maneira artificial, com lamparinas de azeite e velas. Luz que também se desfaz quando as portas são fechadas e o interior da igreja, finalmente se aquieta.
Revista Bons Fluídos/Outubro 2007

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Uma capital multicultural

Porto Alegre

Quem chega à capital dos gaúchos encontra tradição e vanguarda, conhecimento e alta tecnologia, espaço urbano e belezas naturais, história e futuro, diversidade e pluralidade, cultura e esporte, lazer e trabalho.

Polo de consumo por excelência, referência em serviços, infraestrutura urbana e viária, medicina e saúde, comunicações e qualidade de vida, Porto Alegre é, acima de tudo, uma cidade multicultural por natureza, hospitaleira e um destino atrativo para todos os visitantes. Situada no centro geográfico do Mercosul, a cidade polariza a região formada por extensas planícies que dominam a porção inferior da América do Sul.

Foi nesta paisagem ímpar, de herança pastoril e vastos horizontes, que nasceu o gaúcho, figura histórica caracterizada pelo espírito guerreiro e pelo amor à terra, resultado das batalhas de fronteiras entre os reinos de Portugal e Espanha na época da formação do novo continente. A história e os costumes gaúchos continuam vivos no dia a dia da capital do Rio grande do Sul, em harmonia com sua vocação para a inovação.

  A cidade foi construída a partir do século XVIII. A colonização começou com casais açorianos, em 1752, e se expandiu com imigrantes italianos e alemães, africanos, judeus, espanhóis, poloneses.... Hoje, é um centro de múltiplas expressões culturais, religiosas e linguísticas, uma demonstração bem sucedida de diversidade e pluralidade. 

Porto Alegre também possui geografia diversificada que amplia seus atrativos naturais. É a segunda capital brasileira com a maior área rural, o que contribui para a qualidade de vida da população. É, também, a capital brasileira com o melhor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
     
  Diferente das paisagens tropicais brasileiras de sol e mar, Porto Alegre faz da cultura, do mundo das artes e do entretenimento a sua praia.

 A formação multiétnica promoveu a convivência de tradições, usos e costumes diferentes, preservando o imaginário e o simbólico e gerando um ambiente aberto para a criatividade e a diversidade de expressão. A cidade se caracteriza por ser um importante polo produtor de teatro, música, literatura, cinema, artes plásticas e visuais, e está incluída no roteiro de grandes produções nacionais e internacionais em todos estes segmentos.

Uma das cidades brasileiras que mais recebem eventos internacionais, Porto Alegre dispõem de uma rede de 250 meios de hospedagem, entre hotéis e flats, que ofertam cerca de 14 mil leitos. Quatro redes internacionais têm investimentos locais: Sheraton, Accor (Íbis, Novotel, Mercure), Blue Tree e InterContinental Hotels Group (Atlantica).
A capital gaúcha se destaca, também, como centro de compras. Em shopping centers ou em lojas de ruas de bairros requintados e de tradicionais zonas de comércio encontra-se de tudo, do popular ao chique em vestuário, calçados, acessórios, joias e bijuterias, cama, mesa e banho, antiguidades, móveis, decoração. Sem falar nos brechós, cada vez mais atraentes, nas sofisticadas lojas de grifes nacionais, internacionais e alternativas e nas feiras, com o Brique da Redenção. 

Fonte: Diário do Nordeste.

domingo, 3 de novembro de 2013

A imperatriz da beleza!

Helena Rubinstein

Helena Rubinstein é um ícone do século XX. Nascida em 1872  na Polônia, numa família simples, entrou para a história como a imperadora da beleza.  

Aos 24 anos, exilou-se na Austrália trazendo consigo 12 potes de creme facial caseiro inventado por sua mãe. 

Em 1902, abriu seu primeiro salão em Melbourne e as mulheres enlouqueceram com seu método inovador e sua abordagem científica para a beleza.

Depois de conquistar a Austrália, abriu salões na Europa e nos Estados Unidos, numa época em que as mulheres raramente eram vistas no mundo dos negócios, muito menos gerenciando a própria empresa multinacional. 

Vestida por Chanel e Yves St Laurent e pintada por Salvador Dalí e Pablo Picasso, além de amiga de todos eles, Helena não apenas desfrutou de um sucesso sem precedentes, como exerceu grande influência na libertação das mulheres. 



A vida bem-sucedida e tantas vezes trágica da personagem é cuidadosamente descrita pela jornalista e escritora Michèle Fitoussi em  A mulher que inventou a beleza. O livro revela detalhes da trajetória de Helena Rubinstein, uma mulher a frente de seu tempo, cujo legado ainda hoje pode ser visto na indústria de cosméticos, na moda e nos hábitos femininos em todo o mundo. 



     Helena Rubinstein foi uma grande pioneira na indústria da beleza, ao distribuir seus produtos em lojas de departamento e a criar a profissão de consultora. Foi no período da Grande Depressão Americana que ela inaugurou salões e lojas em doze grandes cidades americanas. Em 1932, a HR (como a marca ficou mais conhecida) trouxe os primeiros produtos para o Brasil.

A visionária da beleza morreu no dia 1º de abril de 1965, deixando um legado para o segmento: a marca Helena Rubinstein.

Mais de duas décadas depois, a grife foi adquirida pelo Grupo L´Oréal que continuou mantendo os mesmos princípios defendidos por sua criadora: linhas de produtos oriundos de uma pesquisa apurada, baseada na tecnologia mais avançada e num conhecimento cada vez mais aprofundado dos mecanismos do funcionamento da pele.

Hoje, sua extensa linha de produtos, como a Skincare (cuidados para a pele), proteção solar, autobronzeadores e maquiagens são comercializados em mais de 120 países ao redor do mundo.


A sua biografia  é um livro muito rico, que vale a pena ser lido, principalmente para quem se interessa por personalidades
femininas que fizeram história no século passado e deixaram sua marca na difícil batalha pela emancipação das mulheres.