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quarta-feira, 29 de julho de 2015

Qual a diferença entre os títulos da nobreza?

              Os cinco principais títulos de nobreza formam uma escadinha hierárquica que obedece à seguinte ordem, a começar do mais poderoso: duque, marquês, conde, visconde e barão. Na Idade Média, cada um desses fidalgos recebia do rei um pedaço de terra onde eles mandavam e desmandavam, ajudando na administração do reino. "Os nobres tinham autoridade jurídica e militar sobre o território concedido pelo monarca. Entre outras coisas, eles cobravam impostos, cuidavam das fronteiras e recrutavam exércitos para o reino", diz o historiador Celso Silva Fonseca, da Universidade de Brasília. Quanto mais alta a honraria, mais terra o nobre ganhava, e mais poder ele era autorizado a exercer. Os títulos surgiram no século 5, quando a Europa foi retalhada em vários pequenos reinos. Dentro desses impérios, os nobres formavam uma elite de parentes ou súditos que ajudavam o rei na conquista de novas terras. A partir do século 9, os títulos se tornaram hereditários, passando de pai para filho. No Brasil, essas designações da fidalguia aportaram no século 19. No total, 1 211 títulos de nobreza foram distribuídos por aqui. Mas com uma diferença importante: eles não eram transmitidos de pai para filho. Se o herdeiro de um nobre quisesse ter direito à mesma honraria, teria de pagar ao governo. Um título de duque, por exemplo, custava três vezes mais que um de barão. Com a proclamação da República, em 1889, todos os ícones dos tempos de monarquia foram banidos pelos militares, incluindo os títulos de nobreza. Hoje, essas condecorações não valem nada. Mas, na Inglaterra e em outras monarquias européias, ser barão ou conde ainda garante certo prestígio social.

              Na Idade Média, o monarca dava terras e autoridade aos súditos mais poderosos
  MARQUÊS
Abaixo do duque na hierarquia da nobreza, o marquês governava os marquesados, áreas do tamanho dos estados atuais. Alguns tomavam conta dos territórios reais localizados em fronteiras, lutando para evitar invasões. A origem do nome deixa clara essa função: em latim, marchensis significa "o que fiscaliza as marcas"

Marquês de Pombal - amado por uns e odiado por outros, fez muitas reformas e conquistou um número impressionante de adversários políticos entre a nobreza, clero e oficiais. Inimigos e críticos eram castigados com penas perpétuas, exílio e morte.
VISCONDE
Era o substituto do conde — em latim, vicecomes significava vice-conde. Esse título de nobreza, assim como o de barão, surgiu bem mais tarde, apenas durante o século 10. Em termos administrativos, os viscondes podiam dirigir pequenos territórios, do tamanho de vilas

Foi presidente do conselho de ministros (primeiro-ministro) em 1871. Adotou várias reformas econômicas e uma de suas mais importantes iniciativas foi a Lei do Ventre Livre, que alforriava crianças nascidas de mulheres escravas.


DUQUE
Depois do rei, era o nobre mais poderoso, recebendo grandes extensões de terra para administrar. Os primeiros duques vieram do Império Romano, onde os comandantes militares eram agraciados com o nome de dux ("aquele que conduz", em latim). Seguindo a tradição, países como Espanha e Portugal davam o título a seus maiores generais.

Marechal Duque de Caxias - foi designado como o patrono do Exército Brasileiro, sendo considerado o ideal de lealdade militar. De certa forma, foi leal ao Imperador Dom Pedro I. Leal ao povo? Hum, talvez não.


CONDE
Assessorando o rei num monte assuntos, do recolhimento de impostos aos combates militares, o conde era tão importante no dia-a-dia dos reinos que tinha até um substituto para suas ausências, o visconde. O conde também administrava os condados, área menor que os marquesados. O título vem do latim comes, "aquele que acompanha".

Foi empresário e grande responsável pelo crescimento econômico em Jaguaraíva.


BARÃO
Mais um título criado com o feudalismo já em decadência. A honraria era concedida a súditos fiéis dos reis, geralmente homens ricos. As terras governadas pelos barões eram ainda menores, do tamanho de fazendas ou sítios. Em sua origem germânica, a palavra barão significa "homem livre"

Barão do Rio Branco - filho do Visconde do Rio Branco, foi responsável pela delimitação de vários contornos do território brasileiro, como Equador, Colômbia, Peru e Argentina. Filho de peixe, peixinho é!!



Fontes: Revista Mundo Estranho e Uol Educação

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Reflexões sobre o dinheiro



Se você quiser saber sobre alguém pergunte-lhe o que pensa sobre três questões: sexo, tempo e dinheiro. Todos acham que já sabem tudo sobre a primeira. Sobre a segunda, sempre há muito conselho e pouca prática. Sobre a terceira, bem, podemos dizer que isso é o que move a humanidade.

O dinheiro está na cabeça do mundo porque relaciona-se à forma como as necessidades mais primárias são satisfeitas: vestir, comer, beber, morar e tudo o mais para manter a vida material. Para o país, é ele o PIB, Produto Interno Bruto, o termômetro da prosperidade de um povo. Para as empresas, o capital (cabeça). De fato, quando a empresa vai mal, a primeira providência é “cortar” algumas cabeças. Apesar do conhecimento ser considerado a mola-mestra da sociedade moderna, ele vale pouco se não é capaz de produzir mais capital. Empresários,
gerentes e diretores de empresas estão arrancando os cabelos para transformar conhecimento em dinheiro. Não há perdão: ou perdem os cabelos ou perdem a cabeça. Carvalho, o meu vizinho aqui do 502, aposentou-se recentemente. Salvou a cabeça por 30 anos, boa parte em cargos gerenciais. Quanto aos cabelos, estão tinindo de branco.

Acredito que o dinheiro é também chamado de capital porque, por ele, as pessoas andam perdendo a cabeça. Muitos se corrompem, roubam, assaltam e comprometem sua liberdade, às vezes por alguns trocados. É um grande engano pensar que o dinheiro vem com facilidade. Há uma lei misteriosa para o dinheiro: quanto mais rápido chega, mais rápido parte. A vantagem do dinheiro suado é que o sujeito também aprende a gastá-lo, acertando na receita básica para a boa administração financeira: o equilíbrio entre a entrada e a saída, se possível com alguma poupança.


Para as pessoas, o dinheiro também designa o grau do “partido”. Quando se diz que alguém é um bom “partido”, geralmente estamos querendo dizer que esse tal tem “pano pras mangas”, ou seja, tem mufunfa, cacau ou dindim. Popularmente, ele também designa o grau de inteligência ou esperteza. Imagina-se que, quanto mais inteligência, mais dinheiro. Nesse caso, creio que temos que promover as loiras que estão aí nas emissoras de televisão, todas enchendo os bolsos, rindo dos filósofos e intelectuais. Certamente esse preconceito deve mesmo ser repensado, pois quase toda semana tem algum ganhador de loteria que vai se passar de inteligente pelo resto da vida, quando na verdade precisou apenas riscar alguns quadrinhos.

Percebemos que, na prática, não existe discriminação contra cor, raça ou sexo das pessoas. O que existe mesmo é discriminação em relação à quantidade de dinheiro que elas possuem. Na sociedade, o dinheiro é algo assim como uma lupa. É através dele que o mundo nos vê e é com ele que vemos e experimentamos o mundo. É um critério muito injusto olhar o mundo e as pessoas dessa forma, pois assim o ser humano acaba por se transformar numa entidade financeira. Talvez, por isso, é que é ele também chamado de vil metal. Vil porque, como critério para medir pessoas, tem pouco valor, é desprezível.

Muitas outras verdades e mentiras já falaram sobre o dinheiro. Outro amigo meu, filósofo, veio me dizer certa vez que, quando não corremos atrás do dinheiro, é ele que corre atrás da gente. Achei que fazia algum sentido não viver ansioso atrás do dinheiro, pois é daí que vem o estresse pela corrida e a depressão pela demora. Mas o dinheiro correr atrás da gente … aí era bom demais para ser verdade. Aliás, confesso que cheguei até a sonhar com isso. Notas de cem reais me perseguindo embalaram muitas noites de sono. Correndo no calçadão, quase que entorto o pescoço para ver se não havia pelo menos uma notinha de R$ 10,00 no meu encalço. O máximo que consegui foi uma moeda de cinquenta centavos e alguns puxões de orelha, pois minha mulher jamais acreditou nessa história.

Mas quando li uma máxima de Henry Ford, um notório ganhador de dinheiro, que dizia “Se o dinheiro for sua esperança de independência, você jamais a terá. A única segurança verdadeira consiste numa reserva de sabedoria, competência e experiência.” achei que fazia muito sentido. Foi aí que compreendi a história do dinheiro correr atrás da gente. Se nos concentrarmos em desenvolver nossos potenciais, certamente o dinheiro virá e com naturalidade. A moral da estória é essa mesmo: dinheiro é conseqüência e não causa.



A última verdade sobre o dinheiro que lembro agora diz respeito à generosidade. Parece haver uma secreta lei garantindo que quem reparte com os outros tem mais chances de ganhar mais, e quem entesoura só para si acaba na pobreza. A inteligência popular captou bem essa verdade, chamando de “miserável” quem retém tudo para si. Apesar de ter dinheiro, vive na miséria – um miserável bem vestido. A lição mais importante não é aprender a ganhar dinheiro, mas aprender a gastar o dinheiro ganho, o que inclui ser generoso com sabedoria.


Dizem que quem inventou o trabalho não tinha o que fazer. Depois dessas reflexões, cheguei a uma conclusão: quem inventou o dinheiro também não tinha o que fazer. Era um cara tranqüilo, desestressado, sem grilos. E ele não fazia a menor idéia da confusão que estava arranjando pra nós.

Escrito pelo nosso amado "maninho" Arnóbio Albuquerque.

domingo, 26 de julho de 2015

Por uma existência mais espiritual



Na atualidade precisamos recorrer não somente aos tratados espirituais, mas, sobretudo, aos gran­des mestres da espiritualidade para sermos pessoas mais contemplativas e, ao mesmo tempo, mais humanas. Na vida dos místi­cos está o itinerário fundamental para a li­bertação interior do indivíduo: o encontro com Jesus de Nazaré! Nele e por Ele somos capazes de adentrar o mistério de Deus!

Infelizmente ainda é intensa a quantidade de pessoas que se distanciam da experiência da fé. Esperam chegar à terceira idade para assumirem uma vida de conversão em Deus. Muitos são aqueles que pensam a espiritualidade como um meio de tolir a nossa liberda­de. Espiritualidade seria sinônimo de caroli­ce, fechamento, isolamento das pessoas e das coisas boas da vida, resignação e sofrimento.

Viver espiritualmente não é uma perda, mas um ganho da pessoa humana. Ganhamos em qualidade de vida ao nos tornamos pesso­as redimidas pela experiência de Deus. Nossa vida ganha sentido, nosso coração lucra um norte e nossa história se investe em esperan­ça! Parece até uma linguagem capitalista, todavia é só uma forma de linguagem para expressar que Deus não nos tira nada, pois é pura gratuidade. A única coisa que perdemos é aquilo que nos afasta de seu amor de Pai e de sua ternura de Mãe.

O objetivo maior da vida espiritual é comunicar às pessoas o cenário do Transcen­dente e a hierofania do Sagrado no tempo. É um caminho de silêncio e de busca incessante pela face do Divino que se apresenta na solidão acompanhada pelo humano. Aqui a oração se apresenta como essencial para a vi­vência do Reino de Deus. A oração é o hálito da alma e a experiência fundamental para o reconhecimento da necessidade que temos de Deus. Por meio da oração, a espiritualidade é gestada no interior da pessoa humana.

Vivenciada interiormente a espiritualida­de torna-se manifestação de Deus no mun­do. Logo depois vem a leitura bíblica, como devoção e não como debate teológico. Em seguida está a entrega contínua à vontade de Deus e por fim, seguem as demais realidades: na autodisciplina, na orientação pelo Espírito Santo, na virtude do amor e no julgamento prático. Na experiência mística a oração se volta para a conversão do “eu interior”: é o momento do “estar a sós” para que o Divino se torne humano e o humano de torne Divino, em um movimento contínuo da encarnação de um no outro, sem simbiose, mas na reci­procidade existencial dos dois seres ontoló­gicos.



Por meio da espiritualidade histórica a mística torna-se a proclamação da liberdade e da fidelidade em Jesus de Nazaré. Assim continuamos a missão redentora de Jesus na peregrinação interior pelas trilhas do mundo. Aprendemos a olhar o mundo e o tempo na ótica de Deus. Diante das dificuldades na pe­regrinação interior no mundo, Deus se apre­senta como o único recurso seguro e eterno. Posteriormente a espiritualidade nos convoca a uma vida piedosa em Deus e a luta paulati­na contra a intolerância à justiça e a favor da fraternidade entre os povos.

Por outro lado, a espiritualidade também insiste que a mensagem bíblica não deve fi­car somente nos redutos, mas deve ser antes impregnada ao coração, para ser vivenciada e testemunhada no mundo. Assim nos torna­mos “andarilhos de Cristo” na sociedade.

Na essência da espiritualidade está a de­dicação de oferecer-se a Deus sempre e em todo lugar. Viver uma vida de oblação na escola da caridade! Tornamos-nos pessoas atentas às necessidades do mundo. Somos capazes de reconhecer no rosto dos pobres o rosto de Cristo, que ainda peregrina no sofri­mento humano. Nossos tímpanos são rompi­dos pelos gritos de dor e desespero que ema­nam no coração do mundo. A espiritualidade nos ensina o limite da vida e constrói em nós um coração próximo ao de Deus! Por isso, que ao falar de espiritualidade é impossível dissociá-la da conversão da pessoa humana. As raízes do nosso ser são transformadas por meio da experiência em Deus.

Por fim, a espiritualidade não se reduz às técnicas de oração nem somente a cami­nhos para a meditação. Pelo contrário, ela está presente na gênese da experiência da fé. A espiritualidade também não é só conceito, mas, principalmente vivência eficaz e assaz, com conceitos vivos e sem ambiguidades, do mistério de Deus. A espiritualidade é precisa, simples e extremamente esclarecedora. Resu­me-se em um modo de ser e viver, no mundo, sob a ótica de Deus. Que estejamos abertos para permitir que Deus possa “ser e viver” em nós!



Pe. Robson de Oliveira, C.Ss.R.
Reitor da Basílica de Trindade

terça-feira, 21 de julho de 2015

O PODER DO AGORA


O PODER DO AGORA

Eckhart Tolle

A iluminação é o fim não só do sofrimento e dos conflitos internos e externos permanentes, mas também da aterrorizante escravidão do pensamento. Que maravilhosa libertação!

Todas as coisas realmente importantes, como a beleza, o amor, a alegria e a paz interior, surgem de um ponto além da mente. É quando começamos a acordar.



Na vida diária, preste total atenção a qualquer atividade rotineira, normalmente considerada como apenas um meio para atingir um objetivo, de modo a transformá-la em um fim em si mesma.

Sempre que houver um espaço no fluxo dos pensamentos, podem ocorrer lampejos de amor e alegria, ou breves instantes de uma paz profunda. O amor, a alegria e a paz não conseguem florescer, a menos que tenhamos nos livrado do domínio da mente.

Para ter certeza de que permanece no controle, a mente trabalha o tempo todo para esconder o momento presente com o passado e o futuro. Assim, a vitalidade e o infinito potencial criativo do Ser, que é inseparável do Agora, ficam encobertos pelo tempo e a nossa verdadeira natureza é obscurecida pela mente.



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Faça do Agora o foco principal da sua vida. Se antes você se fixava no tempo e fazia rápidas visitas ao Agora, inverta essa lógica, fixando-se no Agora e fazendo rápidas visitas ao passado e ao futuro, quando precisar lidar com os aspectos práticos da vida.

O que quer que o momento atual contenha, aceite-o como uma escolha sua, trabalhe sempre com ele, não contra. Torne-o um amigo e aliado, não seu inimigo. Isso transformará toda a sua vida, como por milagre.

Uma vez entendido o princípio básico do que significa estar presente observando o que acontece dentro de nós, temos à nossa disposição a mais poderosa ferramenta de transformação.

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O medo psicológico é sempre de alguma coisa que poderá acontecer, não de alguma coisa que está acontecendo neste momento. Você está aqui e agora, ao passo que a sua mente está no futuro. Essa situação cria um espaço de angústia. Podemos sempre lidar com uma situação no momento em que ela se apresenta, mas não podemos lidar com algo que é apenas uma projeção mental. Não podemos lidar com o futuro.

O medo será uma companhia constante para qualquer pessoa identificada com a mente e, por conseguinte, desconectada do seu verdadeiro poder, o eu profundo enraizado no Ser. O número de pessoas que conseguiram alcançar o ponto além da mente ainda é extremamente pequeno, o que nos leva a presumir que, virtualmente, todas as pessoas que você encontra vivem em estado permanente de medo.

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Os problemas da mente não podem ser solucionados no nível da mente. Uma vez compreendido que não somos a nossa mente, não existe muito mais a aprender.

Quando nos identificamos com a mente, geramos um falso eu interior, o ego, que é um substituto do nosso verdadeiro eu interior enraizado no Ser. Passamos a ser “um ramo cortado da videira”, como disse Jesus.

Identificar-se com a mente dá a ela mais energia, enquanto observar a mente retira a sua energia. A energia retirada da mente se transforma em presença.

Se todos os nossos problemas fossem milagrosamente solucionados no dia de hoje, sem que nos tornássemos mais presentes e mais conscientes, logo nos veríamos com um outro conjunto de problemas semelhantes. Você não pode se libertar no futuro. A presença é a chave para a liberdade. Portanto, você só pode ser livre agora.

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Encontre o “portão estreito que conduz à vida”. Ele é chamado de Agora. Restrinja a sua vida a este exato momento. Sua vida pode estar cheia de problemas, mas verifique se você tem algum problema neste exato momento. Não amanhã ou dentro de dez minutos, mas já. Você tem algum problema agora?

Se você alguma vez esteve numa situação de emergência, de vida ou morte, saberá que isso não foi um problema. A mente não teve tempo para se distrair e transformar a situação em problema. Numa emergência de verdade, a mente pára. Ficamos absolutamente presentes no Agora, e algo infinitamente maior e mais poderoso passa a dominar.

No momento em que você aceitar completamente a sua intranqüilidade, ela se transformará em paz. Qualquer coisa que você aceite completamente vai levar você até a paz. Esse é o milagre da entrega.

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De acordo com São Paulo, toda a criação está à espera de que os homens obtenham a iluminação. É assim que interpreto suas palavras: “A criação aguarda, com impaciência, a revelação dos filhos de Deus”.

Quando nos rendemos àquilo que é e ficamos inteiramente presentes, o passado deixa de ter qualquer força. Não precisamos mais dele. A presença é a chave.

O estado identificado com a mente é uma forma de insanidade e quase todas as pessoas estão sofrendo dessa doença em vários graus.

A mente sempre se apega ao que lhe é familiar. O desconhecido é perigoso porque ela não tem controle sobre ele. É por isso que a mente não gosta do momento presente e prefere ignorá-lo.

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Existe um número crescente de seres humanos cuja conscientização está suficientemente desenvolvida para não precisar de nenhum sofrimento adicional antes de alcançar a iluminação. A iluminação escolhida conscientemente significa abandonar nosso apego ao passado e ao futuro e fazer do Agora o ponto principal da nossa vida. Significa escolher permanecer no estado de presença e não no tempo. A presença remove o tempo e sem o tempo, nenhum sofrimento e nenhuma negatividade conseguem sobreviver.

Você quer ter uma morte fácil, sem sofrimento ou agonia? Então morra para o passado a cada instante e permita que a luz da sua presença apague o limitado “eu” que você pensou que era “você”.

Sempre que acontecer uma desgraça ou alguma coisa ruim em sua vida, saiba que existe um outro lado e que você está a apenas um passo de distância de algo inacreditável: uma completa transformação alquímica da base de metal da dor e do sofrimento em ouro. Esse passo simples é chamado de entrega.

Se você tem uma doença grave, use-a para alcançar a iluminação. Use qualquer coisa ruim que acontecer em sua vida para alcançar a iluminação. Retire o tempo da doença. Não dê a ela nenhum passado ou futuro. Deixe-a forçar você para a percepção intensa do momento presente. E veja o que acontece. Torne-se um alquimista. Transforme o metal em ouro, o sofrimento em consciência, a felicidade em iluminação.

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A entrega não transforma aquilo que é; a entrega transforma você. Quando você estiver transformado, todo o seu mundo fica transformado, porque o mundo é somente um reflexo.

Dê atenção ao seu comportamento, seu humor, seus pensamentos, suas emoções, medos e desejos, da forma como eles acontecem no presente. Ali está o seu passado. Se você consegue estar presente o bastante para observar todas essas coisas, sem julgamento, significa que você está lidando com o passado e dissolvendo-o através do poder de sua presença. Não é procurando no passado que você vai se encontrar. Você vai se encontrar estando presente. O passado não consegue sobreviver diante da sua presença, só na sua ausência.

“Seja como um servo esperando pelo retorno do seu senhor”, diz Jesus. O servo desconhece a que horas o senhor vai chegar. Então fica acordado, vigilante, para não perder a chegada do patrão. Em outra parábola, Jesus fala das cinco mulheres descuidadas (inconscientes) que não tinham levado azeite suficiente (consciência) para manter as lâmpadas acesas (ficar presente) e, assim, perderam a chegada do esposo (o Agora) e não participaram das bodas (iluminação). Essas parábolas não são sobre o fim do mundo, mas sobre o fim do tempo psicológico. Elas apontam para a possibilidade de se viver num estado inteiramente novo de consciência.

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Por mais de trinta anos, um mendigo ficou sentado no mesmo lugar, debaixo de uma marquise. Até que um dia, uma conversa com um estranho mudou sua vida.

– Tem um trocadinho aí pra mim, moço? – murmurou, estendendo mecanicamente seu velho boné.

– Não, não tenho – disse o estranho. – O que tem nesse baú debaixo de você?

– Nada, isso aqui é só uma caixa velha. Já nem sei há quanto tempo sento em cima dela.

– Nunca olhou o que tem dentro? – perguntou o estranho.

– Não – respondeu. – Para quê? Não tem nada aqui, não!

– Dá uma olhada dentro – insistiu o estranho, antes de ir embora.

O mendigo resolveu abrir a caixa . Teve que fazer força para levantar a tampa e mal conseguiu acreditar ao ver que o velho caixote estava cheio de ouro.

Eu sou o estranho sem nada para dar, que está lhe dizendo para olhar para dentro. Não de uma caixa, mas, sim, de você mesmo. Imagino que você esteja pensando indignado: “Mas eu não sou um mendigo!”

Infelizmente, todos que ainda não encontraram a verdadeira riqueza – a radiante alegria do Ser e uma paz inabalável – são mendigos, mesmo que possuam bens e riqueza material. Buscam, do lado de fora, migalhas de prazer, aprovação, segurança ou amor, embora tenham um tesouro guardado dentro de si, que não só contém tudo isso, como é infinitamente maior do que qualquer coisa oferecida pelo mundo.



domingo, 19 de julho de 2015

Pela estrada


E lá vou eu nessa estrada
Arquivo Pessoal
Desafiando o coração
Cantando em prosa ou canção
Feito uma ave cantadeira

Cantar, cantar, cantar
Viver, viver, viver
Criar penas de pássaro no ar
Voar, voar, voar...

Texto: Paulinho Pedra Azul - Ave Cantadeira.







sexta-feira, 17 de julho de 2015

Evolução da Música em Quatro Minutos

 

E então? O que acharam? Muito criativo mesmo hein?

Até logo!! 

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Benefícios de aprender um instrumento musical

          Como disse Aristóteles, “A música é celeste, de natureza divina e de tal beleza que encanta a alma e a eleva acima da sua condição.” A música de fato pode alegrar a alma, tocar um instrumento musical pode trazer inúmeros benefícios, listamos alguns, confira.

                               

            Tocar um instrumento musical pode ser uma ótima opção para esquecer o estresse do dia a dia, uma forma de desligar-se um pouquinho do mundo e se dedicar à arte musical. As vantagens que a música traz a saúde são inegáveis e nunca é tarde para começar a tocar um instrumento.


                                             Aumenta a capacidade de memória

            Segundo uma pesquisa realizada por cientistas com crianças pré-escolares, o grupo que desfrutava de aulas de música, tiveram um índice muito maior de habilidade espaço-temporal em relação ao grupo que não teve as aulas de música. Sem contar os benefícios a longo prazo.

                                     
                                                      
                                                            Melhora a coordenação
               Tocar um instrumento exige muita coordenação. Ao ler uma partitura, o seu cérebro precisa transformar essas notas em padrões motores específicos, além de dispor de respiração e ritmo. Mesmo para quem acha que “não tem coordenação” pode adquirir tocando um instrumento, é claro com muito treino e perseverança.


                                           
                                 
                                          
                                                      Aguça a concentração

              A concentração é indispensável para tocar, você precisa se concentrar ao ritmo, altura, melodia, qualidade do som, e em grupo essa concentração deve ser ainda melhor para manter a harmonia com os outros.

                                


                                                     Ajudar na desenvoltura

              Um dos objetivos de tocar um instrumento é além de tocar para si mesmo, para benefício próprio, é aprender a ter desenvoltura, perde a timidez e tocar para os outros. Adquirir desenvoltura, perder o medo de palco é algo que pode ajudar em vários outros aspectos da vida, como o profissional, por exemplo.

                             
                                 Pode evitar a Surdez e outras doenças auditivas

                Uma pesquisa realizada pelo instituto Baycrest’s Rotman, no Canadá,  comparou músicos com pessoas que não tocavam nada na extensa faixa etária de 18 a 91 anos. O estudo comparativo mostrou que os instrumentistas tinham uma capacidade a mais de compensar a perda auditiva da idade. Benjamin Zendel, líder da pesquisa, ressaltou que não basta entender de música e ouvi-la, é necessário aprender um instrumento pois dessa forma a audição interage com as funções cognitivas cerebrais. Mas é claro que se a música estiver alta demais os efeitos podem ser negativos.

terça-feira, 7 de julho de 2015

10 dicas para aumentar sua auto-estima


1º Harmonize seu lar

Abra portas e janelas e comece uma limpeza. Inicie pelo guarda-roupa e armários, tire tudo e só guarde o que está realmente precisando. O resto, elimine da melhor forma que encontrar (doando, vendendo etc.). Faça isso em todas as dependências da casa ou escritório. Lembre-se, só fica o necessário! Roupas e objetos que estão sem uso perdem a função vital, bloqueando o fluxo de energia do meio ambiente. A falta dessa energia ou a energia parada adoece a casa, você e sua família. Faça isso periodicamente e com a consciência de que também estará fazendo uma faxina emocional.



2º Coma bem

Respeite os momentos das refeições. Preste atenção no que está fazendo. Não assista TV e nem marque negócios para essa hora. Evite falar sobre problemas. Acalme-se, olhe para o seu prato e lembre-se: o que está ingerindo irá para o interior das suas células e será parte de você, tanto física como mentalmente. Seu corpo é 100% natural, uma alimentação artificial é incompatível com a sua natureza. Evite também alimentos de base animal, pois eles levam uma vida inteira sendo maltratados, principalmente no momento do abate. Todas essas emoções como o medo, o desespero, a tristeza, ficam em forma de energia negativa impregnadas nas carnes que você está ingerindo.


3º Preste atenção em você

Perceba os seus pensamentos. Ao longo do dia você tem milhares de pensamentos negativos e positivos. Você não é os seus pensamentos, mas eles têm uma enorme força sobre a sua vida. Se você tem mais pensamentos negativos, isto demonstra que você é uma pessoa negativa, sua vida vai mal e as pessoas e situações que você atrai também estão na mesma freqüência de negatividade. Você pode mudar a sua vida, mudando a qualidade de seus pensamentos. Quanto aos negativos, você não poderá eliminá-los, mas poderá tirar as suas forças, cultivando os positivos e os elevados. Enquanto você presta atenção no que está pensando, já tem maior autocontrole sobre a energia mental e conseqüentemente sobre sua vida. Procure ler frases de afirmações positivas e biografias de pessoas bem sucedidas. Mas quando o pensamento negativo lhe assaltar a mente, repita por sete vezes: “este pensamento não tem força sobre mim”. Com o tempo você perceberá que no jardim existem rosas e espinhos e que a felicidade é um presente para quem observa as rosas e a tristeza os espinhos.



4º Tenha objetivos

Tenha objetivos materiais e espirituais. Busque sempre melhorar a sua condição financeira, planeje comprar bens, faça investimentos, realize viagens e busque tudo que tiver vontade, mas lembre-se: nunca dependa dessas conquistas para viver emocionalmente bem. Elas não podem garantir isto! O verdadeiro Bem-Estar só é alcançado por meio dos objetivos espirituais. Vá à conquista de se tornar uma pessoa mais paciente, bondosa, serena, confiável e amiga, além de humilde, aberta, sincera e simples e, principalmente, uma pessoa que tenha fé e confiança na vida. Esses objetivos, e só esses, podem garantir o equilíbrio, a satisfação e a razão de viver.



5º Faça exercícios

Escolha um exercício que lhe agrade, caminhar, dançar e nadar são os mais recomendados. Os exercícios estimulam o fluxo de energia vital, gerando além de um melhor condicionamento físico, uma ótima sensação de bem-estar. A prática de exercícios bioenergéticos como o yoga, o tai ch’i chuan, a dança do ventre entre outros, é fundamental para o equilíbrio do corpo e da mente. O mais difícil é tomar a decisão de começar. Mas depois de 21 dias de exercício, ou prática, o cérebro registra como um hábito e tudo fica mais fácil.



6º Utilize seus talentos

Você tem dons e talentos. Descubra quais são eles e comece a colocar em prática. A saúde física e emocional depende muito desses talentos. Pessoas que não utilizam essa energia criativa, bloqueiam o seu fluxo energético e adoecem física e emocionalmente. Canalize seus talentos com o propósito de melhorar a vida das pessoas. Este é um excelente caminho para encontrar prazer, equilíbrio e crescimento em sua vida.


7º Medite, medite e medite

A meditação é a medicina do corpo e da mente mais poderosa do mundo. Além de terapêutica é a melhor ferramenta para o crescimento pessoal e espiritual. Preste muita atenção: aprendendo a meditar você descobre a diferença do que é ou não importante para sua vida, com isto se torna uma pessoa mais segura e objetiva. Com a meditação você cura seu corpo, melhora a memória e concentração, desperta a intuição e a percepção. Você se torna uma pessoa mais disposta e produtiva, mais agradável e serena. A forma de meditar é muito particular de cada pessoa. Existem muitas técnicas e rituais. Cada um deve praticar da maneira que se sentir melhor. Procure um livro, um curso ou um mestre, mas procure, pois a meditação vai melhorar muito a sua vida, pois vai fazer você encontrar a pessoa mais importante do mundo: você mesmo!





8º Aceite a vida

Pare já de reclamar. Volte sua mente para o que a vida oferece de bom. Aceite viver nesse planeta azul, e curta a viagem da melhor maneira possível. Lembre-se que ela tem fim, então faça bom proveito. Ajude ao próximo, seja uma pessoa sincera, alegre e procure trabalhar com amor. Aceite sua casa e seus bens. Aceite as pessoas como elas são e, principalmente, se aceite como você é, seu corpo, sua personalidade. Mas aceitar não significa se acomodar com os problemas e dificuldades da vida. Devemos buscar a força para mudar o que podemos mudar, e a aceitação para o que não se pode ser diferente.


9º Visite a natureza

Coloque essa meta em sua vida. Pelo menos uma vez por mês, faça uma visita à mãe natureza. Ela tem o poder de purificar as células e acalmar o espírito. O mar neutraliza as energias negativas e recarrega o campo eletromagnético (aura). As cachoeiras ativam a vida celular e também energizam a aura, além de hidratar a pele e os cabelos. O verde ativa o processo interior de autocura, tanto física como emocional. Pisar descalço na terra descarrega as energias negativas. E não se esqueça, você é parte da natureza e deve estar em harmonia com ela se quiser manter ou recuperar a qualidade de sua vida.
                


10º Converse com Deus

 Aprenda estar em sintonia com o TODO, que está ao redor e, principalmente, dentro do seu coração. A melhor forma? Fica a seu critério, o importante é desejar que isso aconteça.


Equilíbrio & Crescimento!

Marcelo de Almeida
Consultor, terapeuta e conferencista na área de Desenvolvimento Humano
marcelo@marcelodealmeida.com.br

sexta-feira, 3 de julho de 2015

   Para crescer espiritualmente, temos que tentar mudar constantemente. A espiritualidade não é algo que possa ser “enxertado” em nós de outro lugar – um “halo” que se possa personalizar e colocar na cabeça. Ela vem com o esforço contínuo, paciente e diário e com uma calma sensação de entrega a Deus. A luz divina não vai descer de repente sobre nós, tornando- nos santos de uma hora para outra. Não; é um esforço diário para mudar e para entregar o coração, a mente e a alma a Deus, na meditação e na atividade.
Sri Daya Mata, Intuição